O tratamento engloba o acompanhamento comportamental, pedagógico e aprimoramento da comunicação. Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, maiores serão os progressos. O trabalho realizado pelos especialistas deve ser continuado em casa pelos pais. É preciso que a família incentive essas crianças e jovens a desenvolverem a autonomia.
Não há cura para TEA. No entanto, terapias comportamentais e programas de treinamento para pais e cuidadores podem reduzir as dificuldades de comunicação e melhorar a qualidade de vida e bem-estar das pessoas com TEA. Medidas mais amplas devem ser adotadas para tornar os ambientes físicos e sociais mais acessíveis, inclusivos e acolhedores.
Muitas vezes são diagnosticadas enfermidades associadas, tais como: convulsões, epilepsia, crises de ansiedade, depressão, hiperatividade e agressividade. Nestes casos, a medicação para tranquilizar é uma grande aliada ao tratamento. Crianças tratadas de forma conveniente podem desenvolver habilidades fundamentais para sua reabilitação.
É recomendado que uma equipe multidisciplinar desenvolva um programa personalizado para o tratamento das pessoas com TEA. Os métodos mais conhecidos, além de possuírem vasta pesquisa, atestam sua eficácia. São eles:
TEACCH: Treatment and Education of Autistic and Related Communication Handcapped Children
Trata-se de um programa que combina diferentes materiais visuais para organizar o ambiente físico por meio de rotinas. Esse método visa a independência e o aprendizado.
PECS: Picture Exchange Communication System ou Sistema de Comunicação por troca de figuras
É um método de comunicação alternativa por meio de troca de figuras. Pessoas com autismo que não conseguem desenvolver a linguagem falada utilizam dessa ferramenta como meio de comunicação.
ABA: Applied Behavior Analysis ou Análise do Comportamento Aplicada
Consiste na aplicação da teoria do aprendizado baseado no condicionamento operante e reforçador com o objetivo de melhorar o comportamento significativo e reduzir os comportamentos indesejáveis.